Impactos psicossociais da narcolepsia.
Resumo
A narcolepsia é um transtorno neurológico causado pela deficiência do hormônio hipocretina e caracterizado por sonolência diurna excessiva, cataplexia, alucinações hipnagógicas e/ou hipnopômpicas e paralisia do sono. O narcoléptico apresenta dificuldades em desempenhar e participar de atividades cotidianas, pois pode adormecer em qualquer situação. Por ser um transtorno pouco conhecido, o narcoléptico pode ser mal interpretado pela sociedade em geral, podendo ser visto como preguiçoso e até mesmo desinteressado. O diagnóstico apresenta-se através de entrevista e exames laboratoriais. Por não haver cura, o tratamento é de cunho paliativo, sendo ele medicamentoso e terapêutico. Ressalta-se a Terapia Cognitivo-comportamental como uma abordagem psicoterápica eficaz frente às especificidades da narcolepsia. Este trabalho tem por objetivo discorrer sobre os principais fatores que envolvem a narcolepsia, assim como as alterações ocorridas no ciclo sono-vigília, os sintomas apresentados, as consequências psicossociais, as formas de diagnóstico e os tratamentos existentes. Para direcionamento da pesquisa apresenta-se o seguinte questionamento: Quais os problemas gerados pela doença sobre ponto de vista psicológico e social? Como justificativa, enfatiza-se a carência de informações quanto ao tema e, consequentemente, a falta de conhecimento da população, dos profissionais da saúde e principalmente do indivíduo portador, ocasionando assim na falta de recursos quanto ao tratamento adequado. O método utilizado foi de natureza exploratória com fins qualitativos, por meio de revisão bibliográfica. A coleta de dados se deu por meio de artigos acadêmicos, livros, jornais, revistas, periódicos e dissertações encontrados em sites acadêmicos e a análise de dados por meio de análise de conteúdo.
Publicado
2017-07-11
Seção
ARTIGOS INÉDITOS