ALEITAMENTO MATERNO: FORTALECEDOR DO VINCULO AFETIVO ENTRE MÃE E FILHO
Resumo
Amamentar vai além de uma prática alimentar, norteada também pelos os aspectos psicológicos e emocionais que merecem ênfase por propiciarem um crescimento e desenvolvimento intelectual adequados. A criança carece de nutrientes compostos no leite materno da mesma forma dos estímulos provindo da mãe. Estudo descritivo de abordagem qualitativa cujo objetivo foi descrever os aspectos que caracterizam o aleitamento materno como fortalecedor do vínculo afetivo entre a díade mãe e filho. Participaram do estudo treze gestantes cadastradas numa UBS do município de Sete Lagoas e integrantes do programa Educando para o bem nascer. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário semi-estruturado. A análise de dados foi através da análise de conteúdo de Bardin (2011), emergindo cinco categorias: O vínculo afetivo; atitudes e comportamentos que descreve o vínculo afetivo entre mãe e filho durante a lactação; aleitamento materno como fortalecedor do vínculo afetivo entre mãe e filho; as influências do rompimento do vínculo afetivo e o papel do enfermeiro na decisão do processo do aleitar. É perceptível, o conhecimento das gestantes frente ao tema e sua óptica quanto ao papel do enfermeiro, visto como motivador do aleitamento materno.Referências
AFONSO, M. L. M. Oficinas em dinâmicas de grupo: um método de intervenção psicossocial. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2006. Texto 4, p. 133 a 155.
BARDIN, L. Análise de conteúdo, São Paulo, ed.70, 2011.
BARDIN, L. Análise de conteúdo.Lisboa: Edições 70,1977.
BATISTA, K.R.A.; FARIAS M.C.A.D.; MELO W.S.N. Influência da assistência de enfermagem na praticada amamentação no puerpério imediato. Saúde em debate. Rio de Janeiro, v.37, n.96, p.130-138, Jan./Mar. 2013.
BOSI, M.L.M.; MACHADO, M.T. Amamentação: Um resgate histórico. Cadernose SP. Escola de saúde pública do Ceará. Ceará, v.1, n.1, p.1-9, Jul./Dez., 2005.
BOWLBY, J. Cuidados maternos e saúde mental. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção básica. Saúde da criança: nutrição infantil, aleitamento materno e alimentação complementar.CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA.Ed.: Ministério da saúde,2015.
BRASIL. Portaria N° 2.799, de 18 de novembro de 2008. Institui no Âmbito do Sistema Único de Saúde- SUS, a Rede Amamenta Brasil. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 19 nov. 2008. Seção 1, p.124.
CAMPOS, Dioclécio. (2011). Os bebês precisam da presença materna. Disponível em:<http://www.amamentacao.com.br>. Acesso em: 29 de Mai.2016.
CARVALHO, J.K.M.;CARVALHO, C.G.; MAGALHÃES, S.R. A importância da assistência de enfermagem no aleitamento materno. Escientia.Belo Horizonte, v.4,n.2,p.11-20.2011.Editora UniBH. Disponível em:<http://www.unibh.br/revistas/escientia/>. Acesso em: 20 de Maio de 2016.
CUNHA, A.C.B.; SANTOS, C.; GONÇALVES, R.M. Concepções sobre maternidade, parto e amamentação em grupo de gestantes. Arquivos brasileiros de psicologia.Rio de Janeiro,v.64,n.1,p.1-6,2012.
FONSECA, Bárbara Cristina Rodrigues. A construção do vínculo afetivo mãe- filho na gestação. Revista Científica Eletrônica de Psicologia, São Paulo,Ano VIII,n.14,p.1-17,Mai.2010.
FREIRE P, Nogueira A. Que fazer-teoria e prática em educação popular. Petrópolis: Vozes; 1991. 68p.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio De Janeiro: Paz e Terra; 1999.
GALLO, P.R., et al. Motivação de gestantes para o aleitamento materno. Revista de Nutrição, Campinas. 2008. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rn/v21n5/a02v21n5.pdf>. Acesso em :27 Mai.2016.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed.São Paulo: Atlas,2008.
GIL, Antonio. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1987.
GIUGLIANI, E.R.J.O aleitamento materno na prática clínica. Jornal de Pediatria-vol.76, Supl.3, 2000.Porto Alegre. Disponível em:<http://www.jped.com.br/conteúdo/00-76-S238/port>. p.f. Acesso em: 27 de Maio, 2016
GUTFREIND, C. Narrar, ser mãe, ser pai e outros ensaios sobre a parentalidade. Rio de Janeiro: Difel, 2010.
LAWRENCE, R. Impacto Psicológico De Lactancia Materna. In: Lawrence,R. La Lactancia Materna. Un Guía Para La Profesión Médica. Madrid: Mosby/Doymalibros, 1996; p.183-205.
LIMA JVC, TURINI B, CARVALHO BG, NUNES EFPA, LEPRE RL, MAINARDES P, et al. A Educação permanente em saúde como estratégia pedagógica de transformação das práticas: possibilidades e limites. Trab. educ. saúde. 2010; 8(2): 207-27.
MARTINS, M.Z.O.; SANTANA, L.S. Benefícios Da Amamentação Para A Saúde Materna. Interfaces científicas. Saúde e Ambiente. Aracaju, v.1, n.3, p.87-97, Jun.2013.
MARTUCHELI, K.C.O Enfermeiro E O Aleitamento Materno Na Estratégia Da Saúde da Família. UFMG, Belo Horizonte, p.1-45, 2010.
MESQUITA, R.F.; MATOS, F.R.N. Pesquisa qualitativa e estudos organizacionais: História, abordagens e perspectivas futuras, Florianópolis, p.1-14, Mar. 2014.
MORGAN, D. Focus group as qualitativeresearch. Qualitative Research Methods Series. 16. London: Sage Publications; 1997.
OLIVEIRA, Amanda Cordeiro; DIAS, Ítala Keane Rodrigues; FIGUEREDO,Fátima Esmeraldo;OLIVEIRA,Joseph Dimas;CRUZ,Rachel de Sá Barreto Callou;SAMPAIO,Karla Jimena Araújo de Jesus.Aleitamento Materno Exclusivo: Causas Na Interrupção Na Percepção De Mães Adolescentes.Revista de Enfermagem UFPE on line,Recife 10,supl.4,p.1256-1263,abr.2016.
OLIVEIRA, L.K.; CHAVES, L.L.; SILVA, R.C.C.; et al.,Importância Do Aleitamento Materno Exclusivo: Uma Revisão Sistemática Da literatura. Rev. Ciênc. Saúde, São Luís, v1. 5, n.1, p.39-46, Jan-Jun,2013.
OLIVEIRA, M.I.C.; CAMACHO, L.A.B.;SOUZA, I.E.O. Promoção, proteção e apoio a amamentação na atenção primária da saúde do Estado do Rio de Janeiro, Brasil: uma política de saúde pública baseada em evidência. Caderno de saúde pública: Rio de Janeiro, v.21, n.6, p.19101- 1910 2005. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/csp/v21n6/30.pdf>. Acesso em: 29 de out.2016.
PEREIRA, A.S.G.O Aleitamento Materno e a Atenção Integral à Saúde da Criança.In:ISSLER,Hugo.O Aleitamento Materno no Contexto Atual:políticas,práticas e bases científicas.São Paulo:SARVIER,1999.
PEREIRA, L.T.K.; GODOY, D.M.A.; TERÇARIOL, D. Estudo de caso como procedimento de pesquisa científica: Reflexão a partir da clínica fonoaudiológica, Santa Catarina, p.422-429, 2009.
PEREIRA, R.S.V; OLIVEIRA, C.I.M; ANDRADE, T. L. C.; BRITO, S.A. Fatores associados ao aleitamento materno exclusivo: o papel do cuidado na atenção básica.cad. Saúde Pública,Rio de Janeiro, , v. 26, n. 12, p. 2343- 2354, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 311X2003000700005>.Acesso em: 29 de out.2016.
RESENDE, K.M.; OLIVEIRA, D.M.V. A Amamentação Como Fator Relevante No Estabelecimento Do Vínculo Afetivo Mãe-Filho. Ubá, p.1-14,2012.FUPAC.Disponível em:<http://www.iptan.edu.br/publicaçoes/anuario_pruduçao_cientifica/arquivos/revista1/artigos/artigo_Kenia_Diana.pdf./>. Acesso em: 17 de Maio de 2016.
SILVA, Clarice Merel Soares; BORTOLI, Cleunir de Fátima Candido; MASSAFERA,Gisele Lopp; SILVÉRIO,Marialice; BISOGNIN,Priscila;PRATES,Lisie Alende.Sentimentos e Vivências Maternas Associadas Ao Processo De Amamentação. Revista de Enfermagem UFPE on line,Recife,9,supl.8,p.9343-9351,set.2015.
ZIMERMAN, D. Os quatro vínculos, amor, ódio, conhecimento, reconhecimento: na psicanálise e em nossas vidas. Porto Alegre: Artmed, 2010.