PANORAMA DO DESCARTE DE MEDICAMENTOS DOMICILIARES NO MUNICÍPIO DE SETE LAGOAS/MG

  • Rafaella Eduarda da Silva
  • Ana Flávia Santos Almeida

Resumo

O descarte de medicamentos realizado de forma incorreta pode acarretar uso indevido por terceiros, gerando reações adversas e intoxicações. Além disso, o meio ambiente é afetado através da contaminação de água, solo e animais. Assim, tem-se abordado no âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) um princípio de descarte de medicamentos a fim de se apresentar à população, alternativa adequada para o rejeite seguro e correto dos medicamentos vencidos ou não usáveis. Diante disso, objetivo do trabalho foi avaliar o processo de descarte de medicamentos vencidos ou não usados de acordo com o conhecimento da sociedade acerca do tema, em áreas adjacentes à Estratégia da Saúde da Família (ESF) no município de Sete Lagoas-MG. Trata-se de uma pesquisa de campo, quantitativa, transversal e de natureza descritiva. O total de entrevistados foram 42, compreendidos entre 25 (59,5%) do sexo feminino e 17 (40,5%) do sexo masculino. Dos 42 participantes válidos, 41 relataram ter medicamentos em casa, 37 (88,1%) disseram observar o aspecto/aparência e a data de validade antes de utilizá-lo, enquanto 5 (11,9%) mostraram não observar. Os resultados relatados demonstraram que o rejeite em lixo comum foi consideravelmente prevalente na amostra estudada, representando 75% dos que continham medicamentos vencidos em sua residência. Pode-se perceber na pesquisa que a falta de informação sobre o descarte correto de medicamento, teve como consequência a maneira que os moradores eliminam os medicamentos em suas residências; sendo possível esse fator ser revertido através da aplicação do modelo da logística reversa.Descritores: Medicamentos. Descarte. Educação ambiental. Logística reversa.
Publicado
2017-08-09