Ser mãe ou não ser

uma pressão sociocultural na contemporaneidade

  • Alice Anne da Costa Monteiro Faculdade Ciências da Vida
  • Laura Freire Andrade

Resumo

RESUMO  Na atualidade as mulheres possuem recursos e necessidades de se afirmarem para além da maternidade, apesar disso, esta se firmou como símbolo primordial do feminino. Em busca de desconstruir e discorrer sobre gênero e sexualidade pautados no feminino e na maternidade, este estudo busca identificar as influências socioculturais relacionados à pressão que as mulheres sofrem para se tornarem mães na contemporaneidade. O estudo também tem como objetivo identificar os fatores socioculturais que podem influenciar na vinculação da maternidade como pré-requisito para a realização feminina; contextualizar historicamente a relação entre o feminino e a maternidade analisando assim, as rupturas possíveis da maternidade como um axioma da feminilidade. Para a realização metodológica do estudo, utilizou-se do método dedutivo, organizando-a como exploratória e caracterizando-a como qualitativa. Para tornar o estudo mais elucidativo realizou-se entrevistas semiestruturadas com 8 mulheres de idade entre 18 e 45 anos, das quais metade desejam a maternidade e a outra metade não apresentam desejo em se tornarem mães. Como resultado a pesquisa aponta que a mulher contemporânea sofre com as cobranças sociais, que tendem a pressionar o ser feminino para vivenciar a maternidade, não respeitando muitas vezes, o desejo individual de cada mulher em relação a esta vivência. Destaca-se também que além da interferência de fatores socioculturais, foi perceptível fatores familiares, como colaboradores para a vivência da não maternidade.   Palavras- chave: Maternidade; feminino; interferências socioculturais; contemporaneidade.
Publicado
2018-03-22