ESQUIZOFRENIA: CONVIVÊNCIA E REPRESENTAÇÃO FAMILIAR DA DOENÇA A PARTIR DE UM ESTUDO DE CASO.

  • jeferson pereira franco faculdade ciencia da vida
  • Pedro Lúcio Duarte de Paula

Resumo

RESUMO Com as transformações ocorridas no campo da saúde mental em virtude da reforma psiquiátrica, os cuidados dos pacientes com algum tipo de doença mental foram direcionados para o intrínseco da dinâmica família. Estudos vêm apontando que uma grande parcela dessas famílias está manifestando atualmente sentimento de sobrecarga e perca da qualidade de vida, em virtude das demandas apresentadas pelo esquizofrênico no seu dia a dia. A partir disso, esse estudo objetivou compreender a representação construída por esses familiares a partir do processo de convivência. Para tal compreensão, foi realizado um estudo de caso com uma família que tem entre seus membros um paciente diagnosticado com esquizofrenia. A família em questão reside no município de Pedro Leopoldo, região metropolitana de Belo Horizonte e não faz qualquer tipo de acompanhamento da doença nos centros de referencia psicossocial (CAPS). Durante o desenvolvimento dessa pesquisa foi utilizado uma metodologia de natureza descritiva com abordagem qualitativa.  Este estudo se desenvolveu por meio de uma pesquisa de campo, através de um estudo de caso com os familiares.  A coleta de dados foi realizada por meio de uma entrevista semi-estruturada com os familiares em suas residências e os dados foram analisados por meio da análise do discurso de Foucault.  Através dessa pesquisa foi possível constatar que os familiares participantes vêm se sentindo sobrecarregados e com suas rotinas prejudicadas em virtude das implicações trazidas pela doença. Descritores: Familiares. Esquizofrenia.  Estudo de caso.  Sobrecarga.  Implicações da doença.
Publicado
2018-03-21