AVALIAÇÃO DOS AGENTES DESPIGMENTANTES MAIS COMERCIALIZADOS EM UMA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO DA CIDADE DE CURVELO/MG
Palavras-chave:
Hiperpigmentações cutâneas, Agentes Despigmentantes, Hipercromias, Melasma.
Resumo
O tratamento das hiperpigmentações cutâneas representa um desafio para a dermatologia, devido às recidivas e reações adversas causadas pelas opções terapêuticas disponíveis. As hipercromias são alterações frequentes na população e, embora seja uma afecção do ponto de vista estético, pode causar grande impacto na vida social e na autoestima dos indivíduos. Este trabalho foi realizado com o objetivo de fornecer subsídios para adoção de uma abordagem terapêutica mais eficaz no tratamento das hipercromias. Para isso, foram realizadas uma revisão da literatura e uma pesquisa de campo em uma farmácia de manipulação da cidade de Curvelo-MG. A questão norteadora foi quais os agentes despigmentantes mais comercializados em uma farmácia de manipulação de Curvelo-MG? Os dados da pesquisa foram obtidos através da avaliação da composição das formulações tópicas e orais utilizadas para o tratamento das hiperpigmentações cutâneas, presentes na ordem de manipulação, aviadas pela farmácia de manipulação estudada. Os resultados demonstraram que os ativos mais empregados nas formulações tópicas foram a hidroquinona presente em 59%, seguida pelo ácido glicólico com 15% e a vitamina C tópica com 13%. Observou-se também que 77% das formulações tópicas apresentavam associação de dois ou mais agentes despigmentantes. O Pinus pinaster (56%) foi o agente despigmentante de uso oral mais comercializado na farmácia de manipulação, seguido pelo hidroxitirosol com 25% e do Polypodium leucotomos com 19%. Sendo assim, mesmo com uma ampla gama de substâncias disponíveis, é de suma importância a realização de novos estudos que busquem alternativas mais seguras e eficazes para o tratamento das hipercromias.Referências
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Publicado
2019-03-01
Seção
ARTIGO ORIGINAL