Análise de prescrições médicas de psicotrópicos em uma drogaria no município de Sete Lagoas, Minas Gerais

  • Michele Marques Campolina Cunha Faculdade Ciências da Vida
  • Brunno Carnevale Miceli

Resumo

A principal forma de comunicação entre médico, paciente e o farmacêutico consiste na prescrição médica, que por sua vez, deve ser preenchida de acordo com a legislação vigente. Nesse sentido, a adequação às essas normas, se mostra de suma importância para minimizar riscos associados a ocorrência de erros de medicação sobretudo para os psicofármacos regulamentados pela Portaria nº 344/1998. Posto isto, o objetivo deste estudo é verificar as inadequações das prescrições de medicamentos psicofármacos em uma drogaria comercial em Sete Lagoas/MG. Os dados foram coletados entre os meses de Outubro/16 a Março/17 em dias aleatórios de cada mês e analisados em valores absolutos e percentuais, sendo utilizado o programa Microsoft Excel versão 2013. Nesta pesquisa, entre as 64 receitas de receituários B, 50% foram pouco legíveis e 23,44% ilegíveis. Dentre os 68 receituários de Controle Especial (duas vias), 42,65% foram pouco legíveis, enquanto 19,12% ilegíveis. Assim, no total (132) 46,21% prescrições estiveram pouco legíveis e 21,21% ilegíveis. Além disso, ao todo 46,97% apresentaram forma farmacêutica e somente 14,39% continham o endereço dos pacientes. Diante disso, sugerem-se estudos os quais comparem a presença de erros, principalmente ligados a ilegibilidade, entre as prescrições manuscritas e prescrições eletrônicas, pois, estudos vêm indicando que as prescrições eletrônicas juntamente com sistema informatizado de prescrição médica (SIPM) configuram uma importante estratégia para prevenir erros e problemas ocasionados pela falta de compreensão de prescrição, principalmente, de pouca legibilidade ou ilegíveis.
Publicado
2017-12-14